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Aos Artistas Que Sobrevivem Nas Sombras Mais Inspiradoras E Aos Amantes Destas Sombras Na Forma De Arte, Poesia, Literatura E Música


    Eugenio Colonnese

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    Eugenio Colonnese Empty Eugenio Colonnese

    Mensagem  Inominável Ser Sex Jan 11, 2013 4:07 pm

    Eugenio Colonnese Eugeni10



    Nascido na Itália, aos dois anos de idade morou no Brasil, na cidade de Santo André e alguns anos no Uruguai. Na adolescência mudou-se para Buenos Aires na Argentina. Em 1948 venceu um concurso de histórias em quadrinhos no Clube Social de La Boca. Iniciou sua carreira quadrinística em 1949 na revista "El Tony", adaptando uma novela de Robert Louis Stevenson, "La Resaca".

    Em 1955, conheceu o roteirista e desenhista argentino Osvaldo Talo, formaram uma parceira em diversas histórias publicadas entre 1955 e 1963, a dupla dividiu o pseudônimo "Cota" (Colonnese-Talo) em trabalhos publicados. Em 1957, em visita a mãe em Santo André, Eugênio aproveita a viagem para apresentar seus trabalhos para EBAL de Adolfo Aizen, o editor e quadrinista Jayme Cortez encomenda a ele uma adaptação de Navio Negreiro de Castro Alves, a história foi publicada na revista Álbum Gigante em Julho de 1957. Em 1961, colaborou com a editora inglesa Fleetway Publication (responsável pela revista 2000 AD)na revista Tide of War. Mudou-se para o Brasil em 1964 e fixou-se em São Paulo. Já morando no país, iniciou seus trabalhos com quadrinhos românticos pela Ediex (Editormex), editora de origem mexicana. Nesse mesmo ano volta a trabalhar o parceiro argentino Osvaldo Talo, que havia decidido morar no Brasil. Na época o gênero mais popular de quadrinhos no Brasil eram as histórias de terror (seguindo uma tendência mundial, já que as histórias de terror, que eram importadas dos Estados Unidos, pararam de ser produzidas após a criação do Comics Code Authority). Por isso seu primeiro personagem de sucesso foi Mirza, a mulher vampiro, criada em 1967 criada para editora Jotaesse. No mesmo ano e na mesma revista criou o Morto do Pântano, que mais tarde dividiria histórias com Mirza. Além do gênero terror, Colonnese criou os super-heróis X-Man, Superargo, Pele de Cobra, Gato e Mylar[9] e ilustrou histórias de de faroeste como Juvêncio, o justiceiro do sertão[10] e Beto Carrero. Em meados da década de 1960, ao lado do argentino Rodolfo Zalla (que também conheceu enquanto morava na Argentina)fundou o Estúdio D-Arte, em 1981, o Estúdio se tornou uma editora, entre os títulos da editora estavam as revistas Calafrio e Mestres do Terror. Na década de 1970, deixou de produzir histórias em quadrinhos, se tornou diretor de arte de editoras como Saraiva e Ática, onde trabalhou até o final da década de 1990.

    Em 1970, desenhou a "Chamada Geral - Epopéia", nessa história escrita por Pedro Anísio, Colonnese desenha vários personagens publicados pela em EBAL durante seus 25 anos de existência, como O Judoka, Superman, Tarzan, Mickey Mouse entre outros, um desconhecido garoto presente chamado Otacílio d'Assunção, que mais tarde seria conhecido como o jornalista e quadrinista Ota, [13] e que começou a trabalhar naquele ano na editora[14]. Ao lado do amigo Rodolfo Zalla, foi um dos responsáveis pela utilização de elementos de histórias em quadrinhos em livros didáticos.Fez diversos cartazes de filmes brasileiros, dentre eles o de Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1966) e Volúpia de Mulher (1984)

    Nos anos 80, voltou a produzir revistas em quadrinhos, também ficou conhecido por produzir propagandas no formato de histórias em quadrinhos do Instituto Universal Brasileiro, publicado em diversos formatinhos da Editora Abril. No início da década de 1990, foi um dos desenhista da série Mestre Kim da Bloch Editores, baseadas no mestre de Taekwondo, Yong Min Kim, sul-coreano naturalizado brasileiro que ajudou a popularizar a arte marcial no país. Em 2001, o editor e quadrinista Franco de Rosa, convence Colonnese a produzir novas histórias, pela Editora Opera Gaphica (editora onde Rosa era sócio), Talo e Rosa escrevem novos roteiros para Mirza, também pela Opera Graphica lança o livro "A Arte Exuberante de Desenhar Mulheres". Nesse mesmo ano foi publicado o álbum "O Espírito da Guerra", o álbum compila quatro histórias ambientadas na Segunda Guerra Mundial e teria sido produzida entre 1967 e 1968.

    Em 2003, foi lançado o álbum "War - Histórias de Guerra", roteirizadas por Gian Danton (baseadas em textos originais de Luiz Meri,mesmo título usado para publicar histórias escritas por Garth Ennis para o selo Vertigo da DC Comics e para outro produzido por Rodolfo Zalla para a Editorial Kalaco. As histórias escritas por Zalla seriam usadas para criação de um versão brasileira da revista Blazing Combat da Warren Publishing, entretanto acabaram sendo vetadas em decorrência da Ditadura Militar instalada no país. As histórias da Blazing Combat só seriam publicadas em 2011 pela Gal Editora no álbum "Combate Inglório". Em 2004, Eugênio Colonnese, desenhou o álbum Cangaceiros - Homens de Couro #1, com roteiro de Wilson Vieira e capa de Mozart Couto, uma publicação CLUQ (Clube de Quadrinhos). No mesmo ano publicou pela Editora Escala em co-autoria com o quadrinista Mozart Couto, a coleção "Eugênio Colonnese - Curso Completo de Desenho", composta de 5 revista, a série se propõe a ensinar técnica de desenho artístico e pela Opera Graphica "Bruuna X", uma paródia erótica a Druuna de Paolo Eleuteri Serpieri.
    Em 2005, Colonnese desenhou o personagem Mister No para a Sergio Bonelli Editore.Nesse mesmo ano foi publicado um álbum com histórias do Morto do Pantâno. No ano seguinte desenhou uma história da Tianinha para a revista "Total", uma revista spin-off da revista Sexy em formatinho. Em 2007, desenhou a última história protagonizada pela vampira Mirza, a partir de uma idéia de Franco de Rosa, Osvaldo Talo escreveu um roteiro para a personagem, a história foi publicada na revista Wizmania #51 (Dezembro de 2007) pela Editora Panini, na história Mirza tem um encontro fictício com seu criador. Em março de 2008 foi publicado um álbum em homenagem aos 40 anos de criação de Mirza pela Mythos Editora[8].
    Nos últimos anos Eugênio Colonnese ministrava aulas de desenho na Escola Estúdio de Artes[4]. Colonnese veio a falecer a 8 de agosto de 2008, em São Paulo, por falência multipla dos órgãos devido a problemas de saúde ocasionado por um AVC que ele teve em junho, decorrente do consumo intenso de cigarros. O autor estava produzindo uma graphic novel sobre o médium Chico Xavier[12], a história escrita por Franco de Rosa só seria publicada em 2010 pela Ediouro, ao invés de trazer desenhos do Colonnese, a HQ foi desenhada pelo amigo Rodolfo Zalla.


    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Eug%C3%AAnio_Colonnese#Biografia



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