Insólita verdade

De que adiantas compor um lindo poema
Belas palavras ele conter
Se em seus líricos de amor
Estão orvalhos da dor
Horror
De que adiantas todas as rosas roubadas
Sendo que murcharam em vão na chegada do inverno
Inferno
Levou minha paixão
Zelou por minha solidão
Corrompa, quebra, derruba, mata
Estes espinhos que a rosa usa
Cheira, banha, toca, viva
Este perfume que a rosa exala

Grato por seu gentil comentário Inominável!

Sim, muitos mesmos e ainda uma mudança, as vezes eu visualizava o fórum, mas não escrevia nada...
fiquei feliz em escrever alguma coisa neste tempo que consegui.

Meus agradeciemntos novamente Inominável, fico feliz que goste de minha poesia, estarei postando mais ainda!

Ah, não abandono meus lápis e lapiseras por nada, depois passo para o computador

Eu não prescindo do papel e da caneta, tem uma magia única e insubstituível.

Oh, grande o Deus da tempestade
Que arrebata-nos dos céus
Balance teu martelo lá dos Altos
Em Bigas de douro
Cavalgante dentre as núvens
Manda a mim Teu Raio valquiria
Que em polida armadura de prata desce solene
No toque tenue das penas em minha face desforme
Em paixão me veste, e retorna
Do Raio, valquiria adorada, estrela amada
Prateada e dorada, perfumada de rosa
Cavalgante em hordas celéstes, vem por minha alma
Que se pos a jazer em terra abandonada, amada
Em imponente companhia da Aurora estrelada
Leva-me pela mão a valquiria da tempestade
Aos palácios platinados de Valhalla

Antes que alguém possa pensar que plagiei, afirmo desde já que me basiei sim em Bathory - Valhalla

Obrigado, Inominavel!