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    Saia

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    Mensagem  Elektra Sex Fev 25, 2011 9:07 pm

    SAIA



    Saia SN332


    A Saia é uma peça de vestuário mais utilizada por mulheres, ainda que os homens também a usem, para cobrir as pernas.

    Desde o principio da história, a saia vem sendo usada pela humanidade devido ao seu modelo simples e sua grande utilidade. tudo nela é variavel, desde o comprimento ao material utilizado na sua confecção, dos adornos utilizados em sua decoração até sua forma.

    De acordo com os padrões de uma época ou a moda, as saias podem ser mais compridas, mais volumosas ou mais justas.

    É muito difícil saber quando que a saia começou a ser utilizada, mesmo porque há divergências quanto o que pode-se considerar saia. Desta maneira, iremos considerar qualquer vestimenta que cinja a parte inferior do corpo como um todo, sem sem divisão entre as pernas como tal. Logo, não é de se admirar que a primeira peça de roupa foi feita pelos humanos no período mesolítico e tratava-se de um pedaço de pele, sobra de alguma caçada, amarrada pela cintura no formato de uma saia. Apesar deste passado tão remoto, o primeiro registro que algum destes antigos viventes da terra nos deixou de tal vestimenta é uma escultura suméria que data de 3000 A.C.

    No Egipto antigo, que, até onde se sabe, só utilizava na parte inferior de suas vestimentas uma saia,ou no Império Romano, onde eram utilizadas túnicas, que na parte inferior se assemelhavam ás nossas saias modernas.
    Assim que este império se extinguiu, os seus conquistadores começaram a absorver alguns de seus aspectos culturais,assim, as túnicas passaram a conviver com as bermudas, meias, se tornando na vestimenta padrão dos bárbaros por muito tempo, modificando-se muito pouco durante este período. A principal característica das roupas neste momento era a pouca diferenciação das mesmas entre os sexos. Na maiorias das tribos/reinos a veste dominante eram as túnicas, sendo que os homens costumavam utilizar as de “saia” mais curtas, fazendo par com meias, e as mulheres as mais compridas.

    Foi só no Séc.XI que, em contato com a cultura oriental através principalmente das cruzadas, as roupas mudaram de maneira mais relevante. Além de trazerem para casa tecidos orientais, os quais eram muito mais refinados, os cruzados também trouxeram novos cortes, peças de roupa e “tecnologias”, como o botão.
    Por volta de 1130, surge na vestimenta feminina uma nova peça: o corpete, e dele saía uma saia ampla com pregas e podia tanto ter o comprimento na altura dos pés quanto ter até uma cauda. Isto obrigou as sobretúnicas a ficarem mais justas, o que começou a diferenciar de maneira mais clara as vestimentas femininas e masculinas, mas ainda sim não como veio a ocorrer mais tarde. Na segunda metade do séc.XIV, tomando a visão de muitos historiadores, o movimento de estética nas roupas ao qual damos o nome de moda inicia-se.
    Foi então que a vestimenta mais feminina que se conhece começou a ganhar forma: o espartilho. Junto a ele, usava-se uma saia ampla e comprida em pregas.Sobre tudo isto utilizava-se uma túnica semelhante a utilizada pelos homens. Durante um período deste século, foi moda esta túnica que era aberta dos lados permitindo a visão da saia.

    Durante o fim do séc. XV e começo do XVI houve uma “germanização” geral na moda, a qual foi visível pelos abundantes recortes nas roupas masculinas (inspirados nos trajes dos Landsknecht alemães).

    Já nas femininas, as quais não eram tão extravagantes quanto de seus companheiros, isto só era visto nas saias ricamente bordadas de seus vestidos de cintura apertadíssima. Já no séc.XVII a moda de usar uma única saia por baixo da túnica foi substituída pela que pregava várias saias utilizadas de maneira sobreposta a fim de dar volume. O espartilho continuou se desenvolvendo, mais ainda não havia se consolidado.

    Importante ressaltar novamente que os únicos que tinham acesso à estas vestimentas “na última moda” era os integrantes da classe alta, ou seja, nesta época a aristocracia cortesã. No fim do séc.XVII e início do XVIII surge na nobreza francesa um novo rei, o qual perseguia um ideal de ostentação extrema, este soberano foi Luis XIV, também conhecido como o Rei-Sol.

    Neste contexto de opulência o espartilho encontrou terreno fértil para se desenvolver plenamente e as várias saias foram substituída pelo “panier” uma armação geralmente feita de galhos de salgueiro que sustentava a saia superior. O panier aumentava a saia lateralmente a tal ponto que algumas delas chegavam a ter até 2 metros de largura. Sobre esta armação era colocada a anágua e sobre esta era utilizada a saia, que podia ser tanto aberta quanto fechada. As abertas possuíam uma abertura frontal que permitia a visualização da anágua, a qual era ricamente adornada, enquanto as fechadas eram inteiriças.Os principais tecidos para confecção destas saias eram o veludo, a musseline e os tecidos brocados e adamascados.

    Para sustentar todo este luxo era usada uma grande percentagem da renda pública, o que ajudou a agravar a crise pela qual a França passava. Os camponeses e a emergente classe burguesa juntaram-se para que pudessem acabar com toda aquela ostentação que, no fim, era paga por eles.Foi assim que, em 1789 irrompe a Revolução Francesa, a qual mudou os rumos da história (e da moda).

    Logo após sua vitória, os burgueses(os quais possuíam grande admiração pela antiguidade clássica se inspiraram nos gregos e romanos para construir a sua “nova civilização” e a moda não escapou.As mulheres abandonaram o espartilho e começara a utilizar roupas mais leves e esvoaçantes. A cintura passou a ser logo abaixo do busto, o que é hoje conhecido por cintura império.As saias desta época eram compridas e passavam a idéia de leveza. Esta moda não durou muito e logo em 1820 o espartilho volta para a high fashion. Além dele, outras pequenas modificações ajudam a dar a impressão de cintura fina, dentre elas aumentar a amplidão da saia.

    A partir de 1830 a saia encurtou um pouco, ficando na altura no tornozelo, e a largura ficou ainda maior. Já em 1840 a saia voltou a crescer em comprimento e diminuir em volume, mas ainda sim permanecendo bem rodada, e a cintura abaixou um pouco. A prosperidade da década de 1850 foi marcada pelo aumento exagerado das saias, que na primeira metade de década era obtido pelo uso de mais e mais anáguas, mas na segunda elas foram substituídas pela crinolina de armação. Esta fabulosa invenção consistia de uma saia com vários arames costurados, os quais davam a forma desejada à saia superior. Além de muito mais leve, a crinolina era muito mais prática e até ajudou a definir o “ponto erótico da década”: o suave balançar da saia produzido pelo andar da dama. A haute-couture começa nesta época, pelas mãos de Chales Frederik Worth.
    Na década de 1860 a crinolina deixa de ser um círculo perfeito e passa a ser mais comprido na parte de trás. Isto possibilitou que toda aquela armação fosse substituída pela anquinha posteriormente. A anquinha nada mais é que uma armação que ficava nas costas, logo abaixo da cintura, e acentuava a curva do quadril dramaticamente. A diminuição desta curva e o rebaixamento da mesma são as principais mudanças do período de 1877 a 1883, assim como a diminuição do volume da saia, a qual ficou com um aspecto semelhante ao de um sino.A partir daí a anquinha volta com tudo e ainda mais marcada do que antes; agora, após a cintura há, literalmente, um apoio perpendicular à mulher de aproximadamente 30 cm. Na década de 1890 a anquinha desapareceu de vez e os vestidos ganharam definitivamente a forma de sino.Padrão esse que se manteve até 1910.
    É aí que surge Paul Poiret e revoluciona a maneira tradicional na qual eram feitos estes vestidos. Poiret criava inspirado nas vestimentas orientais e uma de suas criações mais célebres foi a saia Hobles, uma saia tão apertada que as mulheres foram obrigadas a usarem uma espécie de cinto nos joelhos a fim de andarem com passos menores e não estragarem suas saias. Todo o figurino de Poiret era muito suntuoso, cheio de penas, pérolas, bordados, apliques, pedras...Não foi despropositalmente que a tendência seguinte negasse tudo isto.

    Na década de 1920, após passar por uma guerra, as mulheres queriam estar na moda sem ter seus movimentos tão privados pelas roupas. Foi neste contexto que surgiu Gabrielle Chanel, mais conhecida como Coco Chanel, a qual pregava a funcionalidade das roupas acima de tudo. Por isto, nesta década, as saias encurtaram de maneira nunca vista antes nas mulheres e o modelo mais utilizado era o reto. As calças também começaram a serem usadas pelo sexo feminino aqui, porém de maneira que ainda não punha a soberania das saias em perigo.

    Após a crise de 1929, um desejo crescente de glamour e ostentação se instalou no subconciênte coletivo. O resultado disto foi uma moda cheia de cetim, veludo,jóias, peles e chapéus maravilhosos na década de 1930. As saias nesta época eram amplas e suntuosas ou no modelo lápis, mas todas compridas. Havia este consenso de romantismo no ar a ponto de o espartilho quase voltar, mas rompe a Segunda Grande Guerra e impede este plano.

    Novamente, as mulheres sofreram limitações horríveis e tiveram de substituir os homens no mercado de trabalho. Assim, uma moda mais funcional se instaura novamente. Saias mais curtas, simples, retas e que demandavam menos tecidos foram adotadass em pouco tempo. Mesmo assim, a economia era tamanha que em muitos países, a única maneira de ter uma roupa que aparentasse ser nova era reformando as antigas para parecerem novas.

    A guerra acabou em 1945 mas é só em 1947 que o novo new look se instaura. Em negação as privações da década anterior, o new look (o qual imperou por toda década de 1950 também) consistia-se de uma cintura bem marcada e a saia extremamente rodada. O comprimento costumava ser no meio da canela, mas para eventos mais importantes, tornava-se mais comprida.

    A geração do “Baby Boom” alcançou a adolescência na década de 1960, e assim exigiu sua própria moda. Desta maneira, a hegemonia da haute couture e do padrão de beleza mais maduro foram derrubados pelo Prêt-à-porter e pela moda jovem. Assim, a cintura abaixa e os comprimentos diminuem. As saias se tornam mais simples e funcionais e surge a minisaia. Provavelmente nunca saberemos ao certo se houve de fato um(a) inventor(a) da peça de roupa que foi um dos símbolos da liberação sexual dos anos 60. Sua autoria porém, é disputada tanto por Mary Quant quanto por Paco Rabanne ou mesmo por Helen Rose que colocou em cena diversas minissaias no clássico de ficção cientifica “Planeta Proibido”.

    Na década de 1970, esta multidão de jovens, que estão naquele intervalo entre a adolescência e a fase adulta começam a luta por seus ideais. Neste contexto, surgem principalmente duas correntes de moda jovem: o psicadélico, com saias curtas, extravagantes, coloridas e chamativas e o hippie com saias longas estilo indiana e princesa.

    Na década de oitenta todo este idealismo é deixada para trás e surge um neo-conservadorismo, que pregava a volta dos trajes clássicos. A cintura voltou a seu lugar e aparece a saia baloné.
    Os anos 90 vieram tirar o glamour dos 80! Entrou o prático: jeans, botas e t-shirt lisa .

    Dentro do universo alternativo a saia assume o seu papel consoante as caracteristicas do estilo de cada um seja ele cyber, industrial,vitoriano,medieval,romântico,curtas,compridas,com rendas,em veludo, em pvc,em pele enfim o limite é o gosto de cada um.


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    Mensagem  Elektra Sex Fev 25, 2011 9:15 pm

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    Mensagem  Elektra Sex Fev 25, 2011 9:16 pm

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    Mensagem  Inominável Ser Qua Mar 02, 2011 4:23 pm

    É uma peça clássica, estilosa e que toda mulher deve usar, pelo menos uma vez por semana.
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    Mensagem  AngelSpectrum Sex maio 06, 2011 4:04 pm

    Algumas destas peças até dão para usar no dia a dia.

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