JEFF JONES
Jeffrey Catherine Jones (nascido Jeffrey Durwood Jones, em 10 de Janeiro de 1944 e falecido a 19 de Maio de 2011.
Foi um artista americano cujo trabalho é mais conhecido entre os finais de 1960 até meados de 2000.
Jones criou mais de 150 capas para diferentes livros durante 1976, além de se aventurar pela arte durante e após este período. Frank Frazetta, chama-lhe “o maior pintor de sempre vivo”.
Apesar de ter atingido fama como Jeff Jones e vivido durante algum tempo como homem, mais tarde mudou de nome e legalmente ficou reconhecido como mulher.
Em 1964 enquanto estudava no Georgia State College, Jones conheceu a estudante Mary Louise Alexander (mais tarde Louise Simonson), e após um namoro casaram em 1966.Tiveram uma filha Julianna que nasceu no ano seguinte.Depois de terminarem os estudos mudaram-se para Nova Iorque, mas separaram-se no inicio de 1970.
Transição de género
Em adulto Jones não se sentia bem no seu corpo e desejava ser mulher ,ele sentia-se um produto masculinizado duma era patriarcal,(1950s) com um pai dominante, um herói de guerra com o qual ele não se identificava.Durante anos escondeu estes sentimentos no alcóol, sabendo que era homem com uma alma de mulher em meados de 1998 começou a fazer terapia hormonal de substituição, e iniciou uma nova vida como mulher.Mudando o nome para Jeffrey Catherine Jones.
Esta transição não trouxe paz a Jones, pois em 2001 sofreu um esgotamento, que o levou a perder o seu estúdio e a sua casa.Mais tarde em 2004 recuperou e recomeçou a pintar e desenhar novamente.
Apesar de ter vivido o resto da sua vida como mulher, em 2006 referiu “ que tinha cometido um erro, pois continuava a pensar como um homem, e a desejar mulheres como um homem, pensava que não me iria sentir depremido, mas estava enganado, mas agora tinha chegado a um beco sem saída do qual não havia volta a dar e tinha se limitado a aceitar a escolha errada que tinha feito.”
Jeffrey sofria de um severo enfisema e bronquite, e tinha um endurecimento das artérias á volta do coração , faleceu as 4.00 h da manha do dia 19 Maio de 2011 rodeado pela sua familia.
Jones pintou capas para livros, incluindo as séries de Fritz Leiber's Fafhrd and the Gray Mouser e Andre Norton's Postmarked the Stars, The Zero Stone, Uncharted Stars entre outros.
Durante um período no inicio dos anos 1970 também contribui com ilustrações para o Ted White's Fantastic.
Jones foi nomeado para o prémio Hugo para melhor fan artist em 1967,e para melhor artista professional Hugo em 1970, 1971, e 1972. Jones foi nomeado para o prémio was World Fantasy Award para melhor artista em 1975, e ganhou o prémio em 1986. Jones também foi nomeado para o Chesley Award em 1999.
The Studio
Entre 1972-75 Jones teve uma página completa intitulada “Idyl” no National Lampoon.
Uma dessas faixas foi usada para ilustrar o CD da Sonic Arts Network na publicação “Otherness” de David Cotner em 2007.
De 1975 a 1979 partilhou um espaço em Manhattan com Bernie Wrightson, Barry Windsor-Smith, e Michael William Kaluta, que coletivamente se chamavam The Studio; Dragon’s Dream produzindo um volume do seu trabalho em 1979.
O legado de tanto talento atingiu o ponto monolitico de influenciar e degradar influências corporativas.O Studio tem um legado que pode ser abraçado por aqueles que inclusive não gostavam dos artistas
No inicio dos anos 1980s também teve uma faixa na “Heavy Metal” intitulada “I´m Age”. Os cartonistas Walter Simonsen e J.D. King disseram que Jones tinha um crescente interesse no expressionismo e por isso não continuo o seu trabalho na banda desenhada.