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Aos Artistas Que Sobrevivem Nas Sombras Mais Inspiradoras E Aos Amantes Destas Sombras Na Forma De Arte, Poesia, Literatura E Música


    Freya

    Elektra
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    Mensagem  Elektra Sex Nov 26, 2010 3:23 pm

    FREYA




    Freya Freya2



    Freya é a Deusa-Mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica.
    Filha de Njord (Deus do mar)e Skadi (Senhora dos Invernos e Caçadora das montanhas), e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor e da atracção, da luxúria, da música, das flores, também protetora do matrimônio e dos recém-nascidos.

    É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).

    De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos azuis, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.

    Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.

    Na tradição germânica, Freya e dois outros Vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os Aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra.

    Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.

    Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.




    Freya Freya1



    Como Deusa da Beleza, Freya, igual a todas as mulheres, era apaixonada por vestidos e jóias preciosas.
    Um dia, enquanto se encontrava em Svartalfrein, o reino debaixo da terra, viu quatro gnomos fabricando um belo colar. Quando a Deusa o viu pela primeira vez, decidiu que deveria ser seu, mas os gnomos não o queriam vender. No entanto, eles a presenteariam com o colar se ela passasse uma noite com cada um deles. Sem hesitar, Freya concordou e tornou-se proprietária de Brinsingamen (colar), um poderoso equilíbrio da Serpente Midgard e um símbolo de fertilidade. Tais atributos correspondem à Lua Cheia.

    O colar mágico que Freya usava foi obra dos artesões conhecidos como Brisings: Allfrigg, Dvalin, Berling e Grerr.

    Freya também era a orgulhosa proprietária de um manto de plumas de falcão.
    Quando Fréya aparecia envolta em seu manto de plumas de falcão e não usando nada a não ser seu colar mágico de âmbar, ninguém podia resistir a ela. O manto de penas, lhe permitia voar entre os mundos. Já o colar mágico da Deusa, tinha o dom de fazer desaparecer os sentimentos dolorosos.

    Este colar se rompeu uma vez, segundo uma lenda, por ira da Deusa ao tomar conhecimento de que um gigante havia roubado o martelo de Thor e pedia sua mão para devolver a arma do Deus do Trovão.




    A LENDA DE BRISINGAMEN




    Todos os dias, Freya, a Deusa do amor, brincava e fazia travessuras nos campos. Um dia ela deitou-se para descansar e enquanto ela dormia, Loki, o astuto, o travesso, o mexeriqueiro dos deuses, foi espiar o brilho do Brisingamen, a tiara dela. Silencioso como a noite, Loki moveu-se em direcção à Deusa que dormia e, com os seus leves dedos, removeu a tiara prateada de sua branca nuca.

    Em seguida, Freya acordou e percebeu imediatamente a sua perda. Apesar de Loki se mover com a velocidade dos ventos, ela o viu ao longe e correu atrás, porém ele já havia pego a barcaça para a Dreun.

    Freya entrou em desespero. A escuridão envolveu-a para ocultar suas lágrimas. Grande foi sua angústia, toda luz e toda vida juntaram-se a ela em sua ruína.

    Para todos os cantos foram enviados espiões em busca de Loki, mesmo sabendo que eles não o encontrariam. Pois quem dentre eles, excepto os deuses e o travesso Loki, poderia descer a Dreun e dali retornar? Devido a isto, ainda fraca pelo desgosto, a própria deusa do amor encheu-se de coragem e desceu a Dreun em busca do Brisingamen.

    Atravessou os portais para a barcaça e apesar de reconhecida passou. A multidão de almas que ali se encontravam clamaram prazeirosamente ao vê-la e, mesmo sem que ela percebesse, lamentavam a perda da sua luz.

    O infame Loki não deixou nenhuma pista a ser seguida, mesmo sendo visto em toda parte. Todos aqueles com os quais a Deusa conversava diziam-lhe com firmeza: "Loki não portava jóia alguma quando passou por aqui". Então, onde teria ele a escondido? Desesperada, Freya o procurou por uma era.

    Hearhden, o poderoso ferreiro dos deuses, não conseguia descansar devido o lamento das almas pelo pesar de Freyja.

    E saiu a passos largos da sua ferraria, a fim de achar a causa do lamento. Então ele viu onde o mexeriqueiro Loki depositou a tiara prateada: sobre a rocha diante da sua porta.

    Agora tudo estava claro! E quando Hearhden tomou posse do Brisingamen, Loki apareceu diante dele, sua face estava selvagemente raivosa. Apesar disto, Loki não atacaria Hearhden, pois este era um poderoso ferreiro cuja força era conhecida além de Dreun.

    Loki usou de todos os seus truques e trapaças para pôr novamente suas mãos sobre a tiara. Mudou de forma; dardejou daqui para ali; tornou-se invisível e então visível.. Mesmo assim não conseguia enganar o ferreiro.

    Cansando da luta, Hearhden tomou a sua poderosa clava e então afugentou Loki. Grande foi o regozijo de Freya quando Hearhden colocou o Brisingamen novamente em seu pescoço.

    Grandes foram os choros de prazer oriundos de Dreun. Grandes foram os agradecimentos que Freya a todos os homens e deuses que ajudaram no retorno de Brisingamen.

    Até que Hulda, deusa dos reinos subterrâneos, apareceu diante de Freya, acompanhada por Loki, dizendo à Deusa que ela não poderia deixar Dreun sem pagar um tributo. Freya mais uma vez caiu em desespero e disse a Hulda que nada possuía.

    Porem Loki disse que a deusa portava o Brisingamen em torno de seu pescoço. Freya soluçou e chorou, dizendo que jamais desistiria da sua jóia.

    Hulda então disse que ela deveria dividir o Brisingamen com Loki: cada um passaria metade do ano com a jóia e somente assim Freya poderia sair de Dreun.

    Freya chorou e tentou de todas as formas não dividir a sua jóia com Loki, porém após algum tempo acabou concordando, dizendo que permitiria que ele a tivesse por 6 meses.

    A partir de então, o Brisingamen passou a ficar com Loki metade do ano e, neste período, Freya, angustiada, cai novamente em desespero, trazendo mais uma vez a sua volta à escuridão para esconder suas lágrimas, e uma vez mais toda luz, toda vida e todas as criaturas juntam-se a ela em seu terrível destino.

    É por isso, então, que na metade da roda do ano, quando Loki toma o Brisingamen e Freya fica desesperada, a escuridão desce e o mundo torna-se frio e gélido. E na outra metade, quando Freya recebe novamente sua jóia, não havendo limites para seu regozijo, a escuridão é substituída pela Luz e o mundo torna-se quente mais uma vez.

    Freya transportava os mortos eleitos até Folkvang, onde eram devidamente agasalhados. Ali eram bem-vindas também, todas as donzelas puras e as esposas dos chefes, para que pudessem desfrutar da companhia de seus amantes e esposos depois da morte.
    Os encantos e prazeres de sua morada eram tão encantadores e sedutores que as as mulheres nórdicas, as vezes, corriam para o meio da batalha quando seus amados eram mortos, com a esperança de terem a mesma sorte, ou deixavam-se cair sobre suas espadas, ou ainda, ardiam voluntariamente na mesma pira funerária em que queimavam os restos de seus amados.

    Muito embora, Freya seja regente da morte, Rainha das Valquírias, as condutoras das almas dos mortos em combate, ela não era uma Deusa atemorizadora, pois sua essência era o poder do amor e da sexualidade, embelezando e enriquecendo a vida. Ela era ainda, a única que cultivava as maçãs douradas de que se alimentavam os deuses lhes conferindo a graça da juventude eterna.





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    Mensagem  Elektra Sex Nov 26, 2010 3:27 pm

    AS VALQUIRIAS




    Freya 3214




    As Valquírias eram descritas como mulheres jovens, bonitas, porém bravias que se vestiam esplendidamente em armaduras completas e espadas enquanto cavalgavam. Elas também podiam se transformar em lobos ou corvos.
    Os Vikings acreditavam que quando um bravo guerreiro estava prestes a morrer em batalha, ele veria repentinamente a figura de uma Valquíria, ali para levá-lo pelo céu e transportá-lo para Valhalla. Para todos os outros guerreiros ela permaneceria invisíel. Antes das batalhas, o nome de Odin era invocado, assim sendo ele poderia mandar as Valquírias para escolher os melhores lutadores daqueles que morreriam.

    As Valquírias são as "Defensoras dos Assassinados" da mitologia nórdica, correspondendo às Erínias gregas. Mas elas não possuíam a ânsia grega de vingança do matricídio, a proteção da linhagem feminina ligada às Erínias.

    Os nomes das Valquírias, tal como preservados em algumas histórias, retêm uma concepção das selvagens primais das Erínias, são eles: Hlokk (a Estridente), Goll (a Gritadora) e Skogul (a Violenta). A mitologia nórdica foi escrita em um período de guerras extremamente patriarcal do desenvolvimento das sociedades germano-escandinavas e, por isso, as Valquírias, embora sem dúvida remanescentes de uma deusa tríplice anterior, têm estreitas ligações com o masculino heróico.

    Geirahod era a Valquíria que decidia a vitória nos combates, juntamente com um grupo de guerreiras chamadas "As Luzes da Noite", devido ao esplendor luminoso de suas armaduras.

    Valhala é o grande palácio de Odin, onde ele se diverte em festas na companhia dos heróis que morriam em combate. Lá era servida a carne de javali Schrinnir e o hidromel fornecido pela cabra Heidrum. Quando não encontravam nos festins, os heróis se divertiam lutando.

    Todos os dias dirigiam-se ao pátio ou campo e lutavam até fazerem-se em pedaços. Esse era seu passatempo, mas chegada a hora da refeição, eles se restabeleciam dos ferimentos e voltam ao festim no Valhala.

    Estes guerreiros mortos são conhecidos como os Einherjar, e são escolhidos para lutar ao lado dos deuses no Ragnarok. Os nórdicos acreditavam que chegaria um tempo que seriam todos destruídos, mas este tempo não chegaria inesperadamente e para este dia davam o nome de Ragnarok.

    Os Einherjar esperam pelo Ragnarök (O Crepúsculo dos Deuses), no palácio de Odin, chamado Valhala.

    A mais famosa das Valquírias era Brunilda (também conhecida como Brynhild, Brünnehild, Brunhild, ou Brunhilda), que aparece em um grande número de lendas. De acordo com a "Volsunga Saga" ela era líder das Valquírias. Apesar de ela ter sido a predileta de Odin, ela o desobedeceu uma vez com relação a quem deveria morrer e quem deveria viver e por isso sentiu a cólera do deus. Ele a puniu colocando-a em um sono mágico, envolta em um anel de fogo. Apenas um guerreiro destemido o bastante para desbravar as chamas teria o poder de despertá-la.

    Três Valquírias aparecem na Völsungasaga (“A Saga dos Volsungos”) e nas Baladas Heróicas da Edda Poética. Sigrún (“runa-vitoriosa”) casada com o herói Helgi, o filho de Sigmundr. As outras duas Valquírias são Brunhild (“brilhante-na-batalha”) e Gudrun (“runa-da-batalha”), e estas duas são associadas com o herói Sigurd, um outro filho de Sigmundr. Gudrun também tem sido associada com Helgi em outra fonte, como a primeira esposa do herói.

    Outra Valquíria que aparece nos poemas da Edda Poética é Svava, aquela que se enamorou do jovem herói Helgi, dando-lhe este nome e ensinando-o a falar. Svava porém seria outro nome para Sigrún, que é casada com Helgi, em outras duas baladas da Edda Poética, todas essas baladas seriam então versões diferentes de uma mesma história.


    Na Völuspá da Edda Poética, vemos também descritas suas famosas cavalgadas através dos céus, imortalizada na música do compositor clássico alemão Richard Wagner.
    Richard Wagner, o famoso compositor clássico da tetralogia Der Ring des Nibelungen (“O Anel dos Nibelungos”), deu uma origem para as suas Valquírias, que seriam então nove filhas do deus Wotan (Odin) com a deusa Erda (Jörd), a Mãe-Terra. Aquelas que cavalgam pelos campos de batalha recolhendo os guerreiros mortos, sendo uma delas Brunhild (Brynhild), aquela que foi punida com a mortalidade.

    Odin pune Brunhild, por auxiliar o rei errado a morrer em batalha. Odin então a condena a casar-se apenas com um guerreiro valente e destemido, então ela foi deixada adormecida em um Anel de Fogo, até o valente herói poder atravessar as chamas. Sigurðr atravessou através das chamas, duas vezes. A segunda vez, ela foi enganada para casar-se com Gunnar, o irmão de Gudrun, enquanto o herói casou-se com Gudrun.
    Por fim ela causou a morte de Sigurðr. Brunhild caída em desgosto, morre na pira funerária de Sigurðr.


    Os norte-europeus denominaram a sexta-feira de “Friday” em homenagem a sua Deusa sensual, Freya. Mesmo com o contra da Igreja, os casamentos continuaram a acontecer neste dia visando atrair as bênçãos desta Deusa, cujo nome significa “concubina”.
    Há vários mitos sobre Freya, o que eu mais gosto me faz lembrar de Ísis à procura de Osíris.
    Freya era casada com Odur e com ele tinha duas filhas. De repente seu marido desaparece. Freya sem entender, pois era muito feliz com ele, sente-se profundamente triste e derrama lágrimas sobre a Terra. Estas se transformam em âmbar e ouro. A Deusa resolve procurar Odr. Ela anda por todos os lugares procurando o marido sem sucesso. Resolve viajar pelos Nove Mundos encontrando-o por fim. Odr está sentado em uma árvore contemplando o silêncio. Quando avista Freya seus olhos se iluminam de alegria. O casal retorna feliz para Asgard, a Casa dos Deuses.

    Com a habilidade de mudar de forma, a Deusa Freya é a senhora de seidr, uma técnica mágica de natureza xamânica que envolve transe, transmutação, cura, magia sexual, viagem do corpo astral. O seidr era praticado pelas Volvas, sacerdotisas de Freya, que não costumavam se casar, mas tinham muitos amantes.


    Alguns homens também praticavam o seidr vestidos de mulher, isto como símbolo da tradição que afirmava que um homem deve se transformar em uma mulher a nível espiritual para servir à Deusa. Vejo aqui a demonstração pura de como é de extrema importância para a evolução dos homens se conectarem com a sua própria energia feminina( nada a ver com direção sexual). Os xamãs guerreiros, por exemplo, passam primeiramente por esta iniciação no feminino, antes de serem considerados bons guerreiros.
    Podemos ver que Freya é uma Deusa que abrange vários aspectos. Ela é uma Deusa Tríplice, uma Deusa de grande beleza, força e poder. A sexualidade e o amor são fortemente regidos por ela.



      Data/hora atual: Seg Nov 25, 2024 3:30 pm