THERION
Banda sueca de metal sinfónico /death metal(no inicio da carreira)formada em 1987 pelo músico Christofer Johnnsson, vocalista e principal integrante.
Therion é uma polêmica banda que com o decorrer dos anos foi capaz de desenvolver uma música absolutamente única, que mescla de forma perfeita a agressividade do metal com a complexidade harmônica da música clássica.
Tudo começa no ano de 1987, em Estocolmo, onde um grupo de garotos influenciados por grandes bandas da época (como Venom, metallica, Motorhead e Slayer) decidem montar a sua própria banda, voltada para o estilo que mais gostavam: o thrash.
Blitzkrieg foi o nome escolhido para a banda (que significa algo como uma guerra relâmpago, um ataque repentino) e que nada tem a ver com a homônima banda inglesa do mesmo nome. A formação original contava com o baixista Christofer Johnsson, o guitarrista Peter Hansson, o baterista Oskar Forss e o vocalista Matti Kärki. Depois de cerca de um ano tocando juntos, divulgando o seu trabalho com algumas apresentações em sua própria cidade, a banda se desfez. Depois de alguns meses os componentes voltaram a tocar juntos mudando o nome da banda para MegaTherion e mais tarde optando somente por Therion (que em hebraíco significa Dragão, a Grande Besta). Com a saída de Matti, C. Johnsson, líder da banda, assume os vocais e as guitarras. Com isso, um novo baixista assumiu as quatro cordas: Erik Gustafsson. O estilo dos Therion evoluiu para o death metal, que na época era tão estranho como o thrash. Com esta formação e estilo a banda começou sua carreira musical, que viria a ganhar muito prestígio com o passar dos anos.
Em 1989 lançam as demos Paroxysmal Holocaust em 600 cassetes, e pouco tempo depois Beyond The Darkest Veils Of Inner Wickness em 500 cópias. .Nessa altura a banda arcou com os custos das gravações e das cópias.No ano seguinte é lançada um mini LP Time Shall Tell, com quatro músicas, que foi vendido pela House Of Kicks, uma pequena loja-gravadora local, com uma tiragem limitada de 1000 cópias. Do sucesso destas gravações, o Therion conseguiu assinar seu primeiro contrato com uma gravadora, a Deaf Records filiada ao Peaceville Records na Inglaterra.
Foi em Agosto de 1990, no Sunlight Studio, em Estocolmo (Suécia) que o Therion gravou seu primeiro álbum, "Of Darkness" que só foi comercializado no ano seguinte. "Of Darkness" continha apenas músicas escritas entre 1987-1989; a própria banda percebeu que o estilo musical estava mudando e, por isso "guardou" as músicas novas para um outro álbum. Mesmo contendo apenas velhas canções o disco foi bem sucedido comercialmente, mostrando um death metal de raíz com vocais rasgados e ríspidos, típicos do estilo. O grupo ficou conhecido como uma das melhores bandas de death da Suécia.
Deste ponto em diante, os Therion foram forçados a mudar algumas vezes de gravadora, conforme a banda sentia que não possuia o apoio necessário. Eles assinaram um contrato com a Active Records - outra gravadora inglesa - e assim fizeram seu segundo álbum "Beyond Sanctorum". A gravação feita em Dezembro de 91 no Montezuma Studio mostrou um progresso no estilo musical em relação ao início da banda. Haviam elementos novos, como teclados, vocais femininos, ritmos folk e até música persa em uma das canções. Estas mudanças foram difícilmente aceitas pelos fãs e bandas de death metal mais conservadores. Na época os Therion participavam do "Inner Circle"; uma organização fechada de bandas da cena Black/Death metal, onde inspirados pelo Satanismo e suas directrizes, aprendiam e praticavam suas crenças, alguns até cometiam atrocidades do tipo por fogo em igrejas, tudo em nome da Ordem. Faziam parte do "Círculo Secreto" ícones da Música Extrema como: Mayhem (grupo fundador), Bathory, Hellhammer, Darkthrone, Emperor e Burzum (banda do assassino de Euronymous), entre outros. Mas depois de "Beyond Sanctorum", surgiram diferenças ideológicas que bateram de frente com o legado do "Inner Circle". Devido a essas divergências extremas, que não aceitavam nenhum tipo inovação, a não ser destruir os princípios cristãos através de blasfemidades, o Therion fora taxado como falso por unanimidade dentro da instituição e convidado a se retirar da horda o que ocasionou ainda, em um atentado ocorrido na própria residência de Christofer Johnsson: uma mulher, conhecida pelo nome de Suuvi Puurunen, que por sinal era namorada de Varg Vikernes do Burzum (extremista da horda), tentou queimar a casa de Johnsson espetando um disco do Burzum em chamas em sua porta, alegando que ele não era um verdadeiro seguidor da ordem, mostrando que o patamar das atividades do "Inner Circle" já chegara aos extremos.
Neste momento, a banda passa por mais um período difícil: Oskar teria seu segundo filho, e por isso sentiu que deveria mostrar mais responsabilidade com a família; Erik mudou-se para o Texas (EUA), junto com sua família; Peter queria seguir outro estilo musical (mais voltado para o Pop). Christofer estava completamente sozinho e, como o esforço da gravadora em manter a banda activa não foi tão grande como ele esperava, mas Cristofer Johnsson não desistiu e ressuscitou a banda, com um line-up completamente renovado: Magnus Barthelson nas guitarras, Andreas Wallan Wahl no baixo e Piotr Wawrzeniuk (Carbonized) na bateria.
Com estes novos integrantes os Therion fez alguns shows na Holanda, Bélgica e Suécia e, depois disso assinou um contrato com a gravadora sueca Megarock Records, criando assim no começo de 1993, novamente no Montezuma Studio, o seu terceiro disco "Symphony Masses: Ho Drakon Ho Megas", trabalho lançado para experimentar a mistura de death metal com influências sinfônicas, música árabe, industrial e heavy metal tradicional dos anos 80. Na opinião de algumas pessoas, este álbum não foi tão bom como os anteriores, mas vendeu razoavelmente bem e a banda deu outro passo à frente mostrando versatilidade e identidade própria. Outras tournês menores foram feitas antes de acontecerem novos problemas com a formação: tanto Magnus quanto Andreas deixaram a banda por motivos financeiros - a banda não era nenhuma mina de ouro, mas precisava de muito trabalho, que levou um certo tempo para ser realizado - então a formação número três foi rapidamente feita, mostrando um novo baixista, Fredrik Isaksson. O Therion então era um trio, e fez sua primeira grande tournê junto com outras três bandas: Samael, Grave e Massacra.
Apesar da Megarock ter trabalhado muito para promover os Therion, nunca conseguiu elevar a banda até o ponto desejado por eles, e outra gravadora foi contratada: a Nuclear Blast Records da Alemanha, que tinha tudo aquilo que o grupo sempre procurou, gravando assim em 1995 o seu primeiro Cd-Single "The Beauty In Black" que vendeu 12.000 cópias em toda a Europa, demonstrando que a legião de fans se alastrava, foi uma amostra do que viria à ser o quarto título da banda, "Lepaca Kliffoth" ,ravado no conhecido Music Lab Studios em Berlin e produzido por Harris Johns (Sodom, Tankard, Kreator).
Um disco de heavy metal onde se começa a notar seu futuro estilo que, cada vez mais, caminhava para as influências sinfônicas; o clássico "Beauty In Black" tem arranjos melancólicos orquestrados, bem como cantos de ópera parcialmente executados pelos sopranos Hans Groning e Claudia Maria Mokri, que participou também no "Into The Pandemonium" ,quarto álbum do Celtic Frost, banda de que Christofer Johnsson foi e é fã, principalmente na época que os Therion eram uma banda de puro Death metal. Essa admiração por Celtic Frost, rendeu um cover de "Sorrows Of The Moon" .Esse momento foi muito bom para o grupo, que fez uma bela tournê na Alemanha junto com o Annihilator e mais outros memoráveis shows pela Europa e México. Depois da saída de Fredrik do grupo, por motivos pessoais, a banda fez ainda sua primeira turnê pela América do Sul.
Em 1996 dá-se a inovação, Cristofer Johnsson disse que não queria fazer outro álbum voltado para as guitarras e seus vocais, disse que tinha algumas músicas que poderiam compor um álbum totalmente sinfônico que teriam grandes chances de dar certo; a Nuclear Blast não interferiu em nada e deu o suporte à banda para o desenvolvimento do trabalho. Com uma formação mais completa contando com Lars Rosenberg (Carbonized / Entombed) e Jonas Mellberg - guitarra e baixo respectivamente - entrou no Impulse Studio em Hamburgo para conseguir o título de maior gasto em uma gravação da Nuclear Blast Records até então; uma das obras mais inspiradas surgida no cenário metálico europeu. Para isso foram contratadas a orquestra sinfônica de Barmbek e dois corais completos: um deles foi o North German Radio Choir, que contribuiu com os vocais de ópera e o outro era um coral de Rock profissional, chamado The Siren Choir. O resultado de um mês e meio de trabalho pesado no estúdio junto com os produtores Jan P. Genkel e Gottfried Koch, foi o impressionante álbum "Theli" ,eleito o melhor disco de heavy metal de 96 e o limitado EP "Siren Of The Woods" que saiu com três músicas editadas para rádio, destaque para "Babalon" que Lars tinha escrito para os Entombed, mas cedeu como faixa exclusiva para esse EP, tornando-o um ítem indispensável para os admiradores e colecionadores da banda.
"Theli" é um disco de heavy metal inovador. As dez faixas que o compõem são uma verdadeira demonstração prática do que deve ser feito para que a música clássica case perfeitamente com o heavy metal. Os arranjos clássicos, as vozes operísticas e as mudanças de andamentos mostram uma mistura surpreendente e muito poderosa. A maioria dos vocais são de um tipo único e contagiante. Os corais líricos são usados em cada canção, fornecendo uma atmosfera gótica, mística e obscura. Até então nada tinha soado como esse álbum na cena heavy metal. As músicas de "Theli" seguem uma sequência, contam uma história, transmitindo as sagas de vários deuses desconhecidos com muito misticismo, baseadas em mitologias Gregas, Egípcias e Romanas. São composições pesadas, melódicas, complicadas e, acima de tudo, originalíssimas, frutos da mente inquieta do mentor, guitarrista, vocalista, tecladista e principal compositor do grupo sueco, Cristofer Johnsson. Uma das músicas que mais representa a atmosfera do disco é "To Mega Therion",uma composição perfeita, que mistura solos de guitarras com quarteto de cordas e ópera, uma obra prima da música pesada. Vale a pena também notar as atuações de Piotr Wawrzeniuk (Carbonized) e Dan Swanö (Nightingale) com seus vocais góticos, contagiando em músicas como "Cults Of The Shadow" e "Nightside Of Eden". Este disco foi a explosão que a banda esperava há muito tempo, "Theli" atingiu a marca de 100.000 cópias. Muitas turnês longas foram feitas ,um desses grandes shows foi feito junto com Amorphis.Também participaram do famoso festival de duas semanas na Grécia: o Dynamo Festival, com My Dying Bride, Sentenced, Secret Discovery e Sundown, diante de um público de 25.000 pessoas.
1997 marca o ano do décimo aniversário do Therion e com isso eles lançaram o álbum "A'Arab Zaraq Lucid Dreaming", contendo covers dos Scorpions, Iron Maiden, Running Wild e Judas Priest; mais algumas músicas inéditas das gravações de "Theli" que não couberam no álbum; uma regravação instrumental de "Symphony Of The Dead" clássico antigo do disco "Beyond Sanctorum" e também versões "Therionizadas" de uma trilha sonora de músicas clássicas que Cristofer Johnsson fez como artista solo para o filme "The Golden Embrance", incluíndo também as versões originais como bónus track. Esse álbum traz uma boa visão de uma banda que transitou por vários estilos do metal: do Death até o que foi definido pelo próprio Christofer como "sinfônico/orquestral/ópera-metal de vanguarda". Esse disco marca a última participação de Dan Swanö. Piotr também deixa a banda e a música para se dedicar à dar aulas de história. Lars e Jonas que bebiam excessivamente, tinham sérios problemas de alcoolismo, também deixam os Therion.
Os Therion lançam em 1998, "Vovin" que assim como "Theli" em hebráico, também significa Dragão, mas em Enochian (linguagem específica da magia negra).
Martina Hornbacher nos vocais, Tommy Erisson na guitarra, Wolf Simons na bateria e Jan Kazda no baixo - com a providencial ajuda de um coro de vozes e um quarteto de cordas - souberam captar toda a elegância e sensibilidade dos arranjos. Este trabalho foi encarado com muito mais responsabilidade, tratando-o não apenas como um simples álbum, mas sim como uma continuação aperfeiçoada daquele estilo que começou a se desenvolver em "Beyond Sanctorum". O álbum é melhor tocado e um pouco mais clássico. As músicas são bem mais estruturadas, todas executadas com corais de ópera tradicional como soprano, alto, tenor, baixo, enquanto os arranjos clássicos feitos em "Theli" foram orquestrações desempenhadas por teclados, "Vovin" foi gravado com instrumentos reais de cordas e sopros, assim a orquestração soou muito mais original e expressiva. Os elementos heavy metal estão um pouco mais escassos do que em "Theli", o som das guitarras reduziram-se à ritmos galopantes simples, uns riffs e alguns solos, não deixando de ser acima de tudo, puro metal, clássico e pesado.
"Wine Of Aluqah" e "Draconian Trilogy" são os pontos altos de "Vovin". A letra de "Draconian Trilogy" representa todo o conceito por trás do Therion. O conceito do dragão fica bem claro nela. Destaque para a participação de Ralf Scheepers (Primal Fear) na faixa mais metálica do álbum, "The Wild Hunt". Apresentações magistrais com uma orquestra inteira foram feitos em grandes festivais como o Wacken e o Dinamo Festival.
No meio do ano de 1999, com a mesma formação contratada do disco anterior, veio o álbum "Crowning Of Atlantis", com as vozes que dispensam comentários de Martina Hornbacker e Sarah Jezabel Deva, num clima obscuramente gótico.
No final de Setembro de 1999, a banda se reorganiza com Kristian Niemann nas guitarras, Johan Niemann no baixo e Sami Karpinnen na bateria. Três meses de gravação no Woodhouse Studio na Alemanha resultaram no álbum "Deggial".Cristofer introduz instrumentos de sopro e uma orquestra de tambores.
"Deggial" (que é personagem de uma antiga lenda árabe e traduz algo como "falso profeta", o "anticristo", mas que nada tem a ver com o anticristo cristão, é para muitos a coroação do novo estilo da música do Therion. Se compararmos com os álbuns anteriores, este trabalho é mais Clássico, mas é também mais heavy metal. Podemos ouvir muito mais influências oitentistas neste álbum do que em qualquer outro que já tenham feito. O revival dos anos 80 é apresentado em vários andamentos e riffs de guitarras; Cristofer Johnsson como compositor teve como base as influências de compositores alemães como Wagner e Strauss e do russo Mussurgosky, o que lhe permitiu fundir perfeitamente os elementos da ópera clássica com o death/doom metal, definindo não somente um novo gênero desde sua ascenção em "Theli" (1996), mas também um aperfeiçoamento na produção, empregando uma orquestra/coral completa. Um exemplo disso é a fidelidade na versão que fecha o álbum: "O Fortuna" (primeiro andamento de "Fortuna Imperatrix Mundi - Carmina Burana" de Carl Orff) que não deixa nada à desejar para a original. Outro destaque memorável nesse disco é a participação de Hansi Kursch (Blind Guardian), nos vocais de "Flesh Of The Gods".
No começo de Outubro de 2001, foi lançado "Secrets Of The Runes", um álbum totalmente conceitual, trazendo uma temática mitológica cujos alicerces encontram referências claras em "O Silmarillion" (livro de J. R. R. Tolkien) e numa antiga tradição nórdica que é baseada na existência de uma árvore ramificada por nove mundos distintos chamada de Yggdrasil, onde o álbum é focalizado, nos trazendo misteriosas lendas gregas sobre a origem do universo, o bem e o mal, a consagração dos deuses e conceitos organizados de maneira praticamente íntima sobre o mundo mágico de Odin, convidando o ouvinte a desafiar as esferas negras na busca para o entendimento das runas, que trazem os segredos da ascenção e decadência desses nove mundos. Cada mundo de Yggdrasil têm sua respectiva música no álbum, que varia de estilo e andamento de acordo com o conceito do mundo que representam, desde o prólogo "Ginnungagap" que é o vácuo da criação até o epílogo "Secrets Of The Runes" que canta a quinta essência de Thyrfing, falando da viagem que Odin fez quando recebeu as runas. A ilustração da capa representa o diagrama "The Great Tree Yggdrasil" (A Grande Árvore de Yggdrasil).
É uma album menos agressivo e mais melancólico que Deggial.
Em "Secrets Of The Runes" a formação manteve-se estável, e a coesão entre os integrantes ficou fantástica. Isto fica claro a cada faixa executada: riffs de guitarras pesados e poderosos, baixo marcante e uma bateria cadenciada com exactidão, unidos à principal característica do Therion: a grandiosidade nos arranjos orquestrais, desempenhadas por uma ópera de 25 músicos (entre coral e instrumentos de cordas e sopros como flauta, trombone e oboé). Os mais atenciosos notarão que a influência das óperas de Librettos do compositor alemão Richard Wagner, está mais latente do que nunca na música do Therion. Curiosidades à parte, a audição do álbum à imprensa foi feita num antigo local de culto nórdico e depois todos foram para um navio viking em alto mar com direito a roupas, comida e músicas típicas dos Bárbaros. Este álbum recebeu óptimas críticas por todo o mundo.
No final de 2001, é lançado" Bells Of Doom" Uma colectanea de versões muito raras do inicio da carreira , gravados pelo fã club, e só comercializado através dele.
2002 é o ano do décimo quinto aniversário do Therion. Como forma de comemoração e agradecimento aos fãs, foi finalizado no final de setembro, "Live In Midgard", primeiro álbum duplo e ao vivo da banda, resultante da bem sucedida turnê de seu último disco "Secrets Of Runes". Foram selecionadas gravações de shows realizados na América do Sul e Europa, especificadamente na Colômbia, Budapeste e Hamburgo. "Live In Midgard" não é um daqueles supostos registros ao vivo que de tanta manipulação técnica, acabam soando como meros discos de estúdio. O grupo fez questão de gravar um verdadeiro registro ao vivo (do tipo "Live After Death" - Iron Maiden; "Live Evil" - Black Sabbath; "Alive I, II e III" - KISS) sem preocupações prévias, conseguindo nos transportar para a primeira fila de um show. Para uma banda que faz um som bastante rico em detalhes; a qualidade e fidelidade desse álbum superam as expectativas, pois esse foi gravado quase que completamente sem as correções de overdubs, demonstrando bastante naturalidade ao registrar as performances da banda em palco. Estão aqui todos os clássicos desde "The Return" ("Of Darkness") até "Summer Night City" ("Secrets Of The Runes"). Realmente um registro histórico que mostra o que o Therion fez de melhor durante esses quinze anos de estrada.
Em Maio de 2004 mais uma obra prima é lançada, ou melhor duas!"Lemuria e Sirius B" .O trabalho foi fruto de 9 meses em que 170 pessoas, entre músicos e cantores.Com guitarras e distorcidas , orquestras sinfónicas e coros góticos, os Therion mantém a sua hegemonia em relação a bandas que fazem a fusão do erudito com o heavy metal.
Em 2007 surge Gothic Kaballah.
MEMBROS
Cristofer Johnsson - guitarra, vocais,teclados (desde 1987)
Kristian Niemann - guitarra (desde 1999)
Johan Niemann - baixo (desde 1999)
Petter Karlsson - bateria (desde 2004)
FUNDADORES E EX -INTEGRANTES
Matti Karki - vocais
Peter Hansson - guitarra (1987-1993)
Oskar Forss - (1987-1993)
Erik Gustafsson - baixo (1987-1992)
Piotr Wawrzeniuk - bateria, vocal (1992-1996), vocalista convidado Secret of the Runes (2001), Sirius B e Lemuria (2004)
Martina Astner (Hornbacher) - vocais (1998,1999)nos albuns Vovin e Crowning of Atlantis, era a vocalista nos concertos ao vivo.
Sarah Jezebel Deva - vocais (1997-2002) Vovin (1997), Crowning of Atlantis (1999) e Live in Midgård (2002)
Magnus Barthelsson - guitarra (1993-1994)
Andreas Wahl - baixo (1993-1994)
Fredrik Isaksson - baixo (1994)
Tommie Eriksson - guitarra (1995 and 1997-1998)
Lars Rosenberg - baixo (1994-1996)
Jonas Mellberg - guitarra (1995-1996)
Sami Karppinen - bateria (1998-2001)
Richard Evensand - bateria (2001-2004)
DISCOGRAFIA
Of Darkness... (1991)
Beyond Sanctorum (1992)
Symphony Masses: Ho Drakon Ho Megas (1993)
Lepaca Kliffoth (1995)
Theli (1996)
A'arab Zaraq - Lucid Dreaming (1997)
Vovin (1998)
Crowning Of Atlantis (1999)
Deggial (2000)
Secret Of The Runes (2001)
Live In Midgård (2002) - álbum ao vivo
Sirius B (2004)
Lemuria (2004)
Gothic Kabbalah (2007)
Sitra Ahra (2010)
A palavra "Therion" vem do grego (θηρίον),que significa besta no ivro das Revelações , no entanto o nome da banda realmente é uma homenagem ao album "To Mega Therion" dos Celtic Frost.
Última edição por Elektra em Qui Out 10, 2013 7:10 pm, editado 3 vez(es)