Inomináveis Saudações a todos vós, Coveiros e visitantes.
No último final de semana aqui no Brasil, houve a visita do presidente estadunidense Barack Obama, recebido com toda pompa e honra pela presidente Dilma Rousseff e demais altas alutoridades brasileiras. Tratou-se de uma visita com fins comerciais e estratégicos, afinal de contas o Brasil, um país que está na periferia do mundo ainda (apesar de muitos acharem que estamos já no "Primeiro Mundo"), é um excelente exemplo dos países que seguem a ideologia americana à risca.
Quer dizer que nós, brasileiros, somos escravos do pensamento estatal dos Estados Unidos da América? De certa maneira, a grande maioria da população brasileira, consumidora de produtos gerados no país em questão é como um tipo de escravo mentalmente sugestionado a ser engabelado pelos propósitos mercantilistas e imperiais do mesmo. Este não é um discurso socialista ou comunista, mas uma realidade nacional e, até, internacional, já que 99% do mundo é fascinado pela ostentação estúpida e desnecessária de poder daquele país.
Em meio à sua visita aqui no Brasil, Obama, em prol da "liberdade do povo líbio", ordenou o início da ofensiva das forças de coalizão da ONU ao exército de Muamar Khadafi. Quem não é cegou ou não sofre de atrofia mental, nem é um retardado mental, sabe que é a Economia e não o povo massacrado por Khadafi que está a motivar essa guerra. O que mais seria? O petróleo comanda toda ação dos Estados Unidos naquela região e é a chama que acende toda fogueira maior sanguinária na mesma. E isto rende trilhões aos cofres dos países que patrocinam e amam as guerras, como o governado por Obama.
Querem saber a minha opinião mais sincera? Obama é apenas uma máquina movida por interesses estatais altíssimos, interesses de uma sociedade que pensa ser a melhor do mundo, mas que, na verdade, é tão mísera como toda a parcela da Humanidade que quer ser hegemônica pisando nos que são desprovidos de maiores recursos materiais e financeiros. Apesar de nada ter contra ele, é a política de seu país que me enoja e eu sei que muitos aqui no fórum também pensam assim.
Foi uma passagem rápida e impactante no modo como mostrou que o gado, a gente comum do povo, tem a capacidade de idolatrar todos aqueles que representam idéias monopolizantes convictos de sua autoridade sobre pessoas desprovidas de maior ilustração.
O que pensam sobre esta minha opinião, Coveiros?