Sem inspiração, nada devo proclamar...
Sem imaginação, nada consigo inspirar...
Pois de amor não desfruto em minha agonia
Quem amaria tal mente doentia, demente em rebeldia.
Olhos vítreos sem harmonia a espreita de multidões extasiadas, sem magia...
Vem a sinfonia do triunfo, assim como na demagogia a beira da periferia...
Me espreita a sede da necromância.
Maldita liturgia!
Desta fútil democracia, só me resta melancolia.