Sexual Blasphemy - 2005
Above The Freeway - 2001
Bad Girl - 2001
Canadian Goth
Inomináveis Saudações a todos vós, Coveiros e visitantes.
Desafiando as convenções estéticas.
Desafiando as composições pictóricas.
Desafiando o convencionalismo na Pintura.
Desafiando as formas.
Desafiando os conteúdos.
Desafiando as barreiras impostas por uma sociedade que condena o diferente.
Como assim não definir o talento artístico de Charles Alexander Moffat com base em seu histórico e obras? Senhor de um papel importante na História Da Arte Marginal, a Arte que a sociedade exclui do circuito normal do que ela considera como “o melhor para todos em todas as ocasiões e em todas as partes do mundo”, esse artista canadense cujo obra analisaremos neste tópico é o autor do The Neo-Gothic Art Manifesto, na qual estabelece como fundamental a revitalização dos conceitos de expressividade gótica nos ramos da Arte, não tendo essa expressividade os limites fixados pelas convenções estéticas que primam pelo academicismo que muitas vezes acorrenta as criatividades de artistas que poderiam ser melhores do que são.
Moffat, como vêem pelas quatro pinturas acima, não segue o convencional e nem se prende ao academicismo, o grande inimigo dos pintores que querem e devem ser originais. Talvez, em um primeiro momento no qual os olhos se encontrem com uma obra dele, os pensamentos assim se construam: “Ah, que é isso? Até uma criança de sete anos faria algo melhor do que isso aí! Chamam isso de arte? Como podem chamar isso de arte? É horrível! Não tem nada de especial nessas pinturas! Esse cara é pintor mesmo?” Assim ocorre com muitos e, confesso, inicialmente ocorreu comigo, de uma maneira menos radical, ao primeiro olhar. Somente examinando bem a estética sugerida por Moffat, eliminando os meus próprios pré-conceitos estéticos e absorvendo a verdadeira essência de suas pinturas, pude começar a estas admirar. Ele é simples no que faz, mas essa simplicidade, como podem ver examinando as quatro pinturas acima, não significa que não seja desprovida de simbolismos marcantes. Pode-se desprezar a arte dele, a qual não possui, mesmo, muitos admiradores; mas, a essência da Arte Marginal não é possuir a coragem de resistir e possuir uma riqueza imensa que cresce à mesma medida que é desprezada?
É assim com Moffat. É assim com todos os artistas marginais. Não há meio-termo. Não há como escapar dessa realidade, a qual não é dura, mas prazerosa. Conforme o tempo for passando e este tópico for se desenvolvendo, veremos que há prazer em ser um artista marginal. Como se trata de uma arte singular e rara, postarei as obras das demais temáticas tratadas por Moffat além da gótica/obscura. Moffat possui uma página pessoal, caso queiram conferir-lhe a biografia:
Charles Alexander Moffat – Website
E neste site fundado e mantido por ele, vocês poderão conferir outras obras que se compatibilizam à proposta do The Neo-Gothic Art Manifesto:
Lilith Gallery
Continuaremos a contemplar, aqui, a Arte de Moffat.
Headache - 2001