ESPARTILHOS
Espartilho ou Corset é uma peça do vestuário feminino que dispõe de barbatanas metálicas e amarração nas costas. Essa peça tem como objetivo reduzir a cintura e manter o tronco erecto, controlando as formas naturais do corpo e conferindo a ele mais elegância.Até á pouco tempo eram considerados como opressores da mulher.
Actrualmente os adeptos do tigh lacing usam estes espartilhos para remodelar os corpos, e criar cinturas finas.
O espartilho por outro lado é uma peça intíma, mais sexy, usada em conjunto com o cinto de ligas e a meia produzindo uma imagem sensual em momentos intímos.
O espartilho apesar de poucos saberem, não fez parte apenas do vestuário feminino, alguns homens também usaram e usam espartilhos.
A diferença entre o corpete e o espartilho é que, enquanto o primeiro cobre também os seios e as ancas, o segundo cobre apenas a cintura.
Corselet e corset são termos que tecnicamente não existem são inglesismos e francesismos para a palavra corpete.
Entre a Antigüidade e a Idade Média, o suporte ao busto e à cintura era geralmente feito com faixas de tecido, quando era feito. Nos séculos XIII e XIV, amarrações e materiais mais rígidos incorporados às próprias vestes ajudavam a moldar o corpo numa forma esguia. Essa idéia evoluiria para o kirtle, um tipo de colete engomado e/ou reforçado com cordas (como barbatanas), amarrado na frente. Eventualmente, o kirtle se mudaria para dentro das roupas. Mais tarde, a idéia de “vestido” seria enfim separada em corpete e saia, permitindo que o corpete fosse justo e retilíneo, enquanto a saia poderia ser absurdamente volumosa com a ajuda de anáguas engomadas e crinolinas.
A origem da palavra corset deve-se à junção de duas palavras francesas: “corps” e “serrer”. Esta última palavra é um verbo e significa que algo está fortemente apertado ou contido. Este algo, neste caso, é o corpo humano.
O primeiro corpete a apresentar atilhos aparece no século XIV, no reinado de Isabel da Baviera. A Catarina de Medici, Rainha de França, introduz o corpete de aço, coberto com veludo, seda ou outros materiais. Independentemente da época, do nome ou dos materiais utilizados, a ideia por detrás do corpete sempre foi poder mostrar uma cintura fina elegante.
Ao longo da história o corpete teve períodos de verdadeira euforia e outros em que foi rejeitado e mesmo proibido. Em 1559, por exemplo o Imperador José da Áustria proibiu que as mulheres jovens usassem o corpete e ameaçou mesmo com excomunhão aquelas que não acatassem a ordem. Outro período difícil para o corpete foi a época da Revolução Francesa, onde simplesmente desapareceu.
Mas na história nada é definitivo e na década de 1810 o famoso “la Ninon” fazia furor. Trata-se do original cintura de vespa, um corpete em peça única atado atrás. O período mais facilmente associado à história do corpete é a época Vitoriana em Inglaterra. No entanto também esse fulgor acabou. Uma das grandes responsáveis por isso foi Coco Chanel, que mostrou que uma mulher podia ser elegante sem precisar de vestir um corpete.
Nos anos 90, ironicamente, costureiros franceses, como Jean-Paul Gaultier deram uma nova vida ao corpete. Não para voltar a apertar o corpo das mulheres, mas para homenagear este mesmo corpo. O corpete tornou-se assim um produto apetecível pela moda e assumiu aquilo que provavelmente sempre foi: um dos vestuários mais fetichistas alguma vez criado.