Theatre of Tragedy

THEATRE OF TRAGEDY

São uma banda norueguesa fundada em 1992 em Stavanger por Raymond István Rohonyi e Pål Bjåstad.Mais tarde junta-se o baterista Hein Frode Hansen, que deixa a sua banda Phobia, e assim forma-se os Suffering Grief com a entrada do guitarrista Tommy Lindal.
A banda não tinha baixista, mas Eirik T. Saltrø concorda em tocar com eles em concertos.
Quando a banda compõe a canção “Lament of the Perishing Roses”, mudam o nome para La Reine Noir, e depois para Theatre of Tragedy.
A cantora Liv Kristine Espenæs é convidada para fazer os vocais femininos, mas depressa se torna membro oficial da banda.

São conhecidos pelos seus primeiros albuns, que influenciaram o género goth metal.Foram os primeiros a usar as vozes em contraste - masculino, baixo com alguns guturais versus feminino, soprano, muitas vezes chamado "Vocais a bela e o monstro".
Os três primeiros albuns fazem uso também de letras escritas em Inglês antigo, o que lhes dá um toque único.

Em 1994 a primeira demo foi gravada e em 1995 o primeiro album “Theatre of Tragedy” é lançado e é considerado um clássico do Gothic-Metal.

“Velvet Darkness They Fear” segue-se em 1996 e o EP “A Rose for the Dead” EP em 1997, que continha material do “Velvet Darkness They Fear”.

A banda atingiu o seu apogeu com o album “Aégis” em 1998, e é aclamado pela critica como o melhor album da banda e até do estilo.
A partir do album “Musique” os Theatre Of Tragedy fizeram alterações drásticas no seu estilo.Tornando-se mais um rock industrial e abandonando a lirica "inglês antigo"


Em 2003 Liv Kristine iniciou um projecto a solo paralelo aos Theatre Of Tragedy chamado Leave´s Eyes com o marido Alexander Krull (vocalista dos Atrocity) e membros dos Atrocity.
Em Agosto de 2003 a banda no seu site declara que Liv Kristine tinha se retirado da banda devido a "diferenças musicais irreconciliáveis".
Liv Kristine afirmou no seu site que tinha sido despedida por e-mail e que nenhum membro da banda a tinha informado de nada.
Para o seu lugar entrou Nell Sigland (dos The Crest) no ano seguinte.
A banda lançou o seu sexto album de estúdio “Storm” a 24 Março de 2006 seguindo em tourné europeia com Gothminister.
Com este lançamento os Theatre Of Tragedy afastam-se do som electrónico e industrial que os caracterizava nos dois últimos albuns regressando regressando a um som mais perto dos primeiros albuns.
Em 2009 é lançado o album “Forever is the World” com uma forte influência dos primeiros album.


Membros
Raymond István Rohonyi - Vocais e programação
Nell Sigland - Vocais
Frank Claussen - Guitarra
Vegard K. Thorsen - Guitarra
Lorentz Aspen - teclados
Hein Frode Hansen - bateria

Ex-Membros

Liv Kristine Espenæs Krull - Vocais
Tommy Lindal - Guitarra
Tommy Olsson - Guitarra
Pål Bjåstad - Guitarra
Geir Flikkeid - Guitarra
Eirik T. Saltrø - Baixo

Discografia

Albums

Theatre of Tragedy (1995)
Velvet Darkness They Fear (1996)
Aégis (1998)
Musique (2000)
Closure: Live (2001)
Assembly (2002)
Storm (2006)
Forever is the World (2009)


Singles and EPs
Theatre of Tragedy (Demo, 1994)
A Hamlet For A Slothful Vassal (Single, 1996)
Der Tanz Der Schatten (Single, 1996)
A Rose for the Dead (EP, 1997)
Cassandra (Single, 1998)
Image (Single, 2000)
Machine (Single, 2001)
Inperspective (EP, 2000)
Let You Down (Single, 2002)
Envision (Single, 2002)
Storm (Single, 2006)
Deadland (2009)


Em Fevereiro de 2010, a banda anunciou o seu fim.



DVD

Last Curtain Call (2011)

Gostei muito de Theatre nos primeiros álbuns, da "Bela e a Fera"... Uma das primeiras bandas de Gothic Metal que eu ouvi. O Velvet Darkness they Fear é até hoje um dos meu álbuns favoritos.

Tem algum motivo especial para a banda ter acabado?

O fim oficial foi a 2 de Outubro de 2010.E a razão que deram para isso foi a dificuldade em gerir os Theatre of Tragedy com a vida pessoal/empregos etc.

Eu pessoalmente não "engulo" este motivo dado,porque desde a saida da Liv Kristine os Theatre of Tragedy nunca mais foram o que eram.O último DVD que fizeram inclusive foi feito com donativos dos fans porque a editora não fez o financiamento total e eles(banda) não tinham dinheiro para financiar o resto.
Acho que foi uma forma discreta de terminarem algo que já não estava a resultar á muito.

Eu sou fã de Theatre of Tragedy, e gostei dos últimos álbuns também. Mas teve algo que eu não entendi. Se escutar os primeiros álbuns, é um gotico mais genuíno, os últimos álbuns com a presença da Liv são mais sintéticos, quase semelhante a um dance ( na minha opinião, existem músicas que se parece mesmo). A liv saiu e entrou a Nell Singland e as músicas voltaram mais para o metal (fraquinho claro, mas voltaram).

Não sei se a Liv estava puxando essa batida mais eletrônica, mas a banda que ela formou depois, Leaves'Eyes é totalmente diferente da melodia dos últimos álbuns dela com Theatre.

A verdade é que nem Theatre of Tragedy, nem Liv Kristine foram os mesmos depois do rompimento. Não sei se gostam da Leaves'Eyes, mas, particularmente, eu acho até uma afronta ao verdadeiro e poderoso talento da Liv.

Os albuns que falas Ariana, são de uma fase mais industrial/electrónica que a banda decidiu experimentar.
Concordo contigo, os Theatre of Tragedy ficaram a perder com a saída da Liv mas a Liv também perdeu muito, os Leave´s Eyes são muito fracos,enveredam por um estilo mais folk que eu não gosto.O projeto a solo dela (Liv Kristine) consegue ser melhor mas mesmo assim....eu sou da opinião que a Liv Kristine funciona como uma deusa quando canta em dueto com uma voz masculina, e temos o exemplo dos temas que canta com o marido, com o Nick Holmes, com o Dani Filth entre outros,sózinha acho que perde muito.

Quanto á Nell Sigland acho que nunca teve estofo para uma banda como os Theatre of Tragedy, e pouco depois já se armava aos cucus e não aparecia nos shows...faz-me lembrar uma outra cujo sucesso subiu á cabeça, e foi para o olho da rua...

Os Theatre of Tragedy por si só não conseguiam manter-se no nível em que estavam,eles precisavam da Liv Kristine assim como ela precisava deles para existir aquela magia que era dos Theatre of Tragedy e fazia deles uma banda de topo.

Pois é isto mesmo, Elektra. Também acho que a Nell não tem cacife para um Theatre, mas eu ainda assim gostava. Acredito que quando uma banda alcança um sucesso e uma história como o Theatre não continua sendo a mesma quando há alguma mudança, creio que é o que acontece com o Nightwish também.

A minha opinião aí difere um pouco da tua,e neste caso em particular.
Os TOT com a Nell não eram ruins,mas perderam qualidade enquanto os Nightwish continuam excelentes mesmo com a saída da Tarja, os Nightwish são uma banda sólida coisa que os TOT não conseguiram ser.