Se me permitem, deixo neste espaço um humilde poema que fiz inspirada no livro "O Silmarillion", o meu preferido de toda a série.
Perdição
"Por meio de uma canção
Que os anjos na terra sagrada cantaram,
O mundo foi visto
E os seres contemplados
E a vontade da criação
Foi ouvida pelo Criador
Que tudo antes tinha planejado.
Os tempos surgiram
E a história começou,
As alegrias brotaram
E as guerras também.
Surgiu a vida,
Surgiu a morte
E Erú viu que tudo isso era bom.
E as coisas mais belas foram vistas
Mas a ambição e o ódio consumiram
E viu a decadência
Os mesmos olhos que viram a ascenção."
Somos seres dispersos neste mundo escasso
Onde reinou maravilhas e agora cai a desgraça
Somos renegados da história
Onde nenhuma lembrança brota
Mas a chama imperecível ainda inflama.
Esquecemos que somos seres criados
E desejamos sermos livres
E buscamos a liberdade
Na oferta mais simples
E lutamos pelo senhor que nos dará o livre-arbítrio.
"-Brandemos a nossa espada em favor de nós mesmos.
Consumamos nosso fogo na frieza do egoísmo."
- Avante! Casa de Fëanor, desgraçada pelo juramento.
- Avante! Casa dos noldor restantes, onde a mágoa e o remorso imperam.
- Avante! Quendi por inteiro fadados ao eterno
E os homens inquietos caminhando à morte incerta.
Não gostamos do nosso destino, (sem nem ao menos sabê-lo)
E procuramos por final melhor. (Mesmo que ele não haja)
E destruimos uns aos outros (Em busca da vida)
Mesmo que no fim, não reste senão morte.
Perdição
"Por meio de uma canção
Que os anjos na terra sagrada cantaram,
O mundo foi visto
E os seres contemplados
E a vontade da criação
Foi ouvida pelo Criador
Que tudo antes tinha planejado.
Os tempos surgiram
E a história começou,
As alegrias brotaram
E as guerras também.
Surgiu a vida,
Surgiu a morte
E Erú viu que tudo isso era bom.
E as coisas mais belas foram vistas
Mas a ambição e o ódio consumiram
E viu a decadência
Os mesmos olhos que viram a ascenção."
Somos seres dispersos neste mundo escasso
Onde reinou maravilhas e agora cai a desgraça
Somos renegados da história
Onde nenhuma lembrança brota
Mas a chama imperecível ainda inflama.
Esquecemos que somos seres criados
E desejamos sermos livres
E buscamos a liberdade
Na oferta mais simples
E lutamos pelo senhor que nos dará o livre-arbítrio.
"-Brandemos a nossa espada em favor de nós mesmos.
Consumamos nosso fogo na frieza do egoísmo."
- Avante! Casa de Fëanor, desgraçada pelo juramento.
- Avante! Casa dos noldor restantes, onde a mágoa e o remorso imperam.
- Avante! Quendi por inteiro fadados ao eterno
E os homens inquietos caminhando à morte incerta.
Não gostamos do nosso destino, (sem nem ao menos sabê-lo)
E procuramos por final melhor. (Mesmo que ele não haja)
E destruimos uns aos outros (Em busca da vida)
Mesmo que no fim, não reste senão morte.